segunda-feira, 29 de março de 2010

Plano OI Nardoni 31 anos.

Tá, eu sei que vocês já não aguentam mais o "caso Isabella", mas não tinha como não postar:

quarta-feira, 24 de março de 2010

Filmes mainstream.


Malditos filmes "hollywoodianos" que nos fazem crer que:

- Todo colégio tem o grupo das menos populares que, como num passe de mágica, ficam lindas e estilosas no final e humilham o grupo das patricinhas;

- Em todo o baile de formatura a menina mais feia e tímida da faculdade aparece linda e ainda dança com o cara mais bonito e popular, que antes nem olhava pra ela;

- Os filhos que ficam sozinhos em casa durante 1 semana fazem uma festa de arromba e são sempre surpreendidos com os pais, que chegam de viagem 1 dia antes da data prevista;

- A protagonistaa é 100% boa e a antagonista é 100% má; o meio termo não existe;

- Se alguém começa a dançar no meio da rua do nada, ninguém vai olhar estranho ou rir. Muito pelo contrário, todos vão se unir a ele e dançar junto, em perfeita sincronia;

- Numa história de amor, sempre haverá pessoas invejosas que farão de tudo para separá-los... Os protagonistas vão sofrer, mas no final, tudo dará certo. Eles se casam e têm lindos filhos;

- Os delegados são negros, os policiais têm bigode e comem rosquinha;

- Toda casa abandonada tem teias de aranha enormes e portas que rangem;

- Sempre haverá um personagem estranho, introvertido e misterioso, o qual a gente sempre achará que é o vilão;

- Na hora que o mocinho for morrer, aparecerá aquele coadjuvanmte que estava sumido do filme e irá salvá-lo;

- Quando o personagem principal do filme estiver em risco e tentar fugir, o carro não vai pegar. Aí quando o terrível monstro ou serial killer tentar pegá-lo, o automóvel funcionará normalmente;

- E o pior e mais recente: que vampiros existem! Aff!

"Oh, Edward, o que me importa que você seja um vampiro? Eu tô de Chico mermo..."

segunda-feira, 22 de março de 2010

Propagandas de uma forma diferente.

Achei um site muito bacana, o desencannes.com que satiriza as campanhas publicitárias, cujas ideias não poderiam ser veiculadas ou apresentadas aos clientes. Há algumas imagens que exigem um QI mais elevado, um desenho, ou até que expliquemos fazendo o conhecido gesto para complementar o entendimento... Bom, é isso. E, apreciem com moderação. Rá:

New Beetle










Velho Barreiro: Fabricação própria



"Garnier Fructis. Seu cabelo sem volume".


Literalmente...


Pra quem tá duro:
"Promoção de assinatura. 24 horas de sexo gay, sem parar"



Marcha ciclística de gays





Viu, mona?


Palavra de quem entende.



Reforma ortográfica



É muito fácil.



AA - Alcoolicos Anônimos


E depois que entender, nada de dizer "Ah bom!"



Gillette for women





"Lá que tá!"







Eu vi.


De volta, e ainda com o Chico...



Ui.



Remédio de elite



Viu? Nada de "Sessê a-a"!












Sabonete líquido: a melhor opção contra aquele pentelho que não te deixa tomar banho sossegado.



Minha filosofia.

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Vai passar esse meu mal estar, esse nó na garganta.
Deixe estar...
O próprio tempo dirá: Água demais mata a planta

Tudo que é muito, é demais. Peço: me perdoe a redundância.
Entrelinhas só quero lembrar que a terra fértil um dia se cansa.
É uma questão de esperar...
Relógio que atrasa não adianta e o remédio que cura também pode matar. Como água demais mata a planta.
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quinta-feira, 18 de março de 2010

Canibalismo.

Quando a gente pensa que já viu de tudo, é só procurar um assunto interessante no GUGOU que nos deparamos com a terrível constatação: o mundo é doido!!!
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"Armin Meiwes, o canibal alemão servindo pena de prisão perpétua por matar e comer um homem que implorou para ser devorado, explica que a carne tinha sabor de carne de porco, e que preparou uma requintada refeição - com filé com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas (confesso que me deu até fome). Na sua primeira entrevista para a televisão, Meiwes, de 46 anos, parecia relaxado e saudável enquanto falava sobre seu desejo de décadas de consumir outro homem (além de canibal, é viado).
Meiwes, o canibal de Rotenburg, filmou a si próprio matando, tirando as vísceras e cortando em pedaços o cadáver do engenheiro de computação Bernd Brandes, de 42 anos, que ele havia conhecido através de mensagens postadas em salas de bate-papo, procurando "homem para massacre".

Na fatídica noite, Meiwes seccionou o pênis de sua vítima, o cozinhou e ambos o comeram juntos (pqp...), gravando a macabra cena com uma câmera de vídeo.
Meiwes declarou que não havia gostado muito do membro assado, apesar de tê-lo condimentado adequadamente, e que ambos haviam achado a carne muito difícil de se mastigar.
O canibal matou sua vítima, já quase entorpecida e agonizante, sob o efeito de álcool e medicamentos, desferindo-lhe uma facada no pescoço.

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"Brandes, que pinto duro você tinha!"

"Sim, gente que não consegue entrar nesta história acha monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal em princípio. (...) Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes 'princesa' (huuum, princesa!), couve de Bruxelas e molho de pimentão verde. A carne era um pouco dura", ele disse a seu entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro "Entrevista com um Canibal", baseado em 30 encontros que teve com Meiwes na prisão.

Ele congelou porções de Brandes, algumas em forma de carne picada, e comeu mais de 20 quilos dela nos meses subseqüentes ao assassinato, ocorrido em março de 2001.
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Durante seus dois julgamentos, Meiwes disse que sempre sonhou em ter um irmão mais novo: "alguém para fazer parte de mim" - e ficou fascinado pelo canibalismo como meio de satisfazer esta obsessão (poxa, eu também sempre quis ter um irmão... Alguém quer ser comido por mim?).
Seus desejos foram alimentados pela internet, onde ele fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo. Ele encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido.
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"Armin, coma-me!"

"A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne. A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom", disse Armin Meiwes na entrevista.

Afirmou também que quando era criança gostava de ouvir sua mãe ler para ele a estória de 'João e Maria', sobre uma bruxa que aprisiona duas crianças e se prepara para comer o menino. (tão vendo, mãezinhas?... Nem pensem em contar a estória de Chapéuzinho Vermelho e do Bambi, viu?)
"A parte em que João está para ser comido era interessante. Você não imagina quantos ‘Joãos’ estão circulando aí pela internet."

A polícia estima que em torno de 10 mil pessoas, na Alemanha somente, partilham o fascínio de Meiwes pelo canibalismo - seja por comer carne humana ou por ser comido.
Um exame psiquiátrico feito antes do seu julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma "alma muito perturbada".
"Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento", disse Meiwes." (nós também, caríssimo canibal, nós também!)

(com adaptações minhas)

Reportagens na íntegra aqui (2006) e aqui (2007).

quarta-feira, 17 de março de 2010

So...?

Eu e o Feijão.


Vi a imagem acima lá no Kibeloco e me inspirei em discorrer sobre o que me aconteceu essa semana...

Como não tinha água, fomos recomendados a comer no "restaurante" que fica logo em frente à passarela 03 da Av. Brasil, e lá fomos, ali em Benfica na Rua Bella.
Pedi um PF, pois sabia do tamanho da minha fome.
A mulher já começou errado ao colocar, sem pestanejar, o feijão em cima do arroz! Bleh, pode parecer frescura, mas pra mim, feijão não é em cima ou em baixo, "é-de-ladin din din din". Já fiquei meio cabreira. Mas zaz.

Todos comidos, e após horas e horas de mastigações lentas e intermináveis, sinto um catucão no braço. Talvez, esperando uma resposta
favorável ao estabelecimento mas que, concomitantemente, explique o motivo de tanto feijão rejeitado no prato, eis que a infeliz me pergunta:

- "Vem cá, você que não come muito feijão ou ele que não estava bom?"

Eu, sem nenhuma maldade, apenas seguindo o lema de "sinceridade sempre", repondo:

- "Não, ele que não estava muito bom mesmo..."

- "Ah, então quer dizer que feijão bem feito você não gosta e mal feito você gosta?"

Prontamente ergo meus olhos e avisto aquela criatura dentuça e rechonchuda com a mão na cintura e, para minha confusão, noto um sorriso, talvez provocado pelos dentes protuberantes. Eu bem que poderia ter respondido "é, seu feijão é tão bem feito que tem gosto de água suja", ou "ah, vai se ferrar! Não te devo satisfação nenhuma, sua motherfucker", porém, nas minhas eternas educação e serenidade apenas sorri.

Sim, não dei piti, não desci do salto, nem criei constrangimento aos meus colegas de trabalho... Sorri, fingindo entender que aquilo tudo não passava de uma brincadeira.

Ela me deu troco a mais, mas não devolvi por causa de sua arrogância.

Saí rebolativa e mexendo os cabelos.

Atravessamos a passarela gargalhando.

Espalhei pra todo mundo do trabalho que o feijão de lá é ruim!

E continuo a espalhar até o fim da minha vida, perpetuamente, ever and ever: não comam no Ki Delícia da Rua Bella!
P.s.: A imagem do prato é minha mermo.

terça-feira, 16 de março de 2010

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Sã de corpo e de mente.
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domingo, 14 de março de 2010

Titcher.

"Por favor, salvem a professorinha!"

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10 pilas? Arre, não volto mais lá, nem a pau, Juvenal!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Pegajosos que me perdoem, mas respirar é fundamental.

Eu posso ser até "a moça do sorriso aberto", simpática, solícita, paciente... Entretanto, como qualquer ser normal (hum, será?), também tenho os meus momentos de "fúria", conforme postei anteriormente.
Enfim. Talvez por causa desse meu jeitinho cativante ("Rá, garota convencida!"), algumas pessoas tenham a ilusória impressão de que eu seja melosa e/ou goste de ser paparicada...
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Amo a liberdade. Mas liberdade mesmo, sabe? Tanto pra mim, quanto para os outros.
Só em pensar na possibilidade d'eu estar "sufocando" alguém, me deixa tensa, por isso, frequentemente, depois que estou conhecendo algum fulaninho (a), sou interpretada como fria ou "nem aí pra mim, snif snif". E não é! (ou sim, às vezes...)
Mas é que esta história de ligar toda hora (e todo dia tbm) só para dizer um oi, ou "ouvir sua voz", ou falar de um pum sonoro que acabou de soltar, verdadeiramente, não são a minha praia...
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"Oi amor ! Liguei só pra dizer que estou tomando banho... Tô toda ensabuadinha pra você!"

Ficar mandando mensagens melosas todo dia de manhã; chamar pra sair todo findi; ficar grudada o tempo todo; fazer tudo juntos; só pensar naquela pessoa; esperar sempre para ir embora together ou almoçar (a não ser que sejamos muito amigos ou estejamos muito apaixonados - este último que duvido muito que aconteça)... são também atitudes que me tiram a liberdade. Ei, individualidade, cadê você?

Há momentos em que dou a louca e quero sair só, independente de correr o risco de morrer por não ter tido uma companhia para pegar o ônibus que passa na favela... Não somente porque tenha uma certa afeição em periclitar, mas, simplesmente, porque não quero estar apegada a ninguém, posso?
E isso eu devo um pouco a minha mãe (e a agradeço), porque não quis me dar um irmão, e, portanto, me fez ser muito independente, desapegada, acostumada a brincar com meus amigos imaginários, no santo sossego do meu quarto... Ahhh, deve ser por isso que quando brincava com os (as) coleguinhas, sempre arrumava um jeito de beliscá-los, enforcá-los, judiá-los...

Outra coisa: relacionamento (quer seja amizade ou algo mais sério) que começa muito cheio de grude, na minha soberba opinião, é mais suscetível ao desgaste que um que seja equilibrado. No começo é tudo muito bacana, sem brigas, coincidências inacreditáveis... E você acha que ele (a) é perfeito (a), a tampa da sua privada, crê que nunca vai encontrar uma pessoa melhor e que é o amor da sua vida... Daí o relacionamento acaba e, tibum... A frustração é beeem maior... Cautela, gaReLinha, cautela...

E para finalizar, sabe qual o maior problema nesse incoveniente todo? Bom, o efeito inverso: quanto mais se pisa, mais gruda no pé!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Bubuiamente.


Eu vou...

con
tente.
depara
pente.
[in] conse
quente.
malemo
lente.
pre
sente.
sorri
dente.
pun
gente.
irreve
rente.
semprem
frente...
feliz
mente.

A escravidão da beleza do século XXI.

Eu, sinceramente, não consigo entender esta vontade exacerbada que a maioria das mulheres têm de serem magras! Algumas, tão patéticas, ficam nervosas na hora de se pesarem e não falam, nem por um decreto, lei, Constituição, quantos kg têm...
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E se privam de comer o que as dariam prazer, justamente, para estarem esbeltas feito uma vassoura alisada. Elas são o perfeito protótipo de escravas da mídia, a qual as fazem pensar que a beleza é mensurada pela fita métrica ou pelo cabelo alisado.
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Vejo um monte de mulher dizer que não entendem os homens que acham a Mulher Melancia ou Juliana Paes gostosa: "Ah não, ela é horrorooosa! Ela é GORDA e tá cheeeeia de celulite"! (Típica inveja feminina, ai ai...)
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"Naaaaassa, que horror! Juliana Paes é horrorosa! É tão raro encontrar mulheres que tenham celulite! O normal é a mulher não ter celulite nenhuma!

- Mas da onde tiraram que para ser bonita não pode ter celulite e ser magra ? ("coisa bonita, coisa gostosa, quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?", já perguntou Roberto Carlos, ren ren ren ren)
- Se eles as acham bonita assim, vocês deveriam se sentir aliviadas por verem que não precisam se matar para vestirem manequim 38!
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Por isso que falo que essas mulherem se arrumam mesmo para as outras mulheres. Cambada de lésbicas enrustidas...
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Claro que também não é para ficarem que nem um tribufu, descuidadas e feiosas.
O que critico é o exagero. O que me enerva é a jumenta que deseja ardentemente que na balança aparecerá "50 kg", independente da sua genética, altura e etc. É aquela que condena a amiga ou rainha da escola de samba que tem 100 cm de quadril e dobrinhas na barriga.
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Há algumas que, assim que conhecem um novo carinha ou quando estão entre amigas, têm a maGavilhosa mania de logo dizerem: "Ah, tô gorda!", "meu cabelo tá horrível", "tô cheia de celulite", blá blá blá whiskas sachê... Peraê! Como assem?

"Aii, como tô obesa, gentem!"

Das duas, uma: Ou elas se autocriticam na tentativa de mostrarem que estão conscientes dos seus kilinhos a mais, do cabelo cheio de frizz e dos furos na perna e, portanto, não precisam de que ninguém as diga isso. Ou, o mais provável, para ouvirem um: "Ah, que isso, você é linda!", "Seu cabelo é lindo" , "Celulite? Que celulite, gata?" .
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Que saco! Se estão com esses "probleminhas", não precisam ficar mostrando, dizendo aos quatro ventos! (é, também achei estranha essa expressão...)
Já estamos vendo! Ou não! Talvez o tal carinha nem tinha notado, mas, porque a senhorita Baixa Autoestima o mostrou, agora sim, ele VAI reparar.
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Se ele está contigo, é porque, de alguma forma, ele gostou de você, independente de parecer que um gato arranhou a sua bunda ou que você tenha pneus de trator na merda da barriga! E se ele não gostou, o problema é dele!

Quantas vezes não vemos mulheres com o corpo e o rosto nem tão bonitos, que não usam roupas tão na moda, enfim, feinhas, como algumas dizem, mas têm um namorado lindo ou fazem o maior sucesso entre os machos? E quantas são as mulheres magérrimas que estão sempre carentes e nem chamam tanta atenção assim?

Já vou logo avisando: se chegar mulherzinha se subestimando, com o objetivo de ganhar um elogio, vai se ferrar: "É, colega, realmente tu tá UÓ".

E tenho dito!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Beijo Sem.

Amei a música "Beijo Sem" que ouvi ontem, gravada por Marisa Monte e Teresa Cristina, para o DVD desta última, "Melhor Assim" (2010)!
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Apesar de não concordar com alguns trechos da canção, o contexto é perfeito!
Nela é retratada uma mulher que, ao invés de ficar se lamentando por causa de uma desilusão amorosa, como citei no post anterior, ela, livre e desimpedida, "levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima" e vai curar as suas dores na boemia da Lapa (aí, mulheGadaa! É a nossa vez!).

Beijo sem
(Adriana Calcanhoto)
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Eu não sou mais
quem você
deixou
amor (de ver)
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Vou à Lapa
Decotada
Bebo todas (viro outras)
Beijo bem
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Madrugada
Sou da lira
Manhãzinha
De ninguém
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Noite alta
É meu dia
E a orgia
É meu bem
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Eu não sou mais
Quem você
Deixou
Amor (de ver)

terça-feira, 9 de março de 2010

A tragédia: O script das adversidades.

"A dor é inevitável. O sofrimento é opcional" (Carlos Drummond de Andrade")
"Se a vida te der limões, faça uma limonada";
"Não há nenhum mal que dure para sempre...";
"O que não mata, fortalece".
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem de manhã". (Sl 30.5)

Bom, já que a vida é mesmo um roda-gigante com seus altos e baixos, e estamos cientes disso, por que sempre sofremos novamente? E de novo. De novo. Again?

Sabemos que tudo passa. E passa mesmo. Tudo serve como um grande aprendizado, however, nunca aprendemos. Olha que coisa!

Quando estamos em meio a problemas, (seja uma doença ou um pé na bunda), mais a frente virá um outro e bem pior. É certo! (otimismo sempre!)

A consequência? Nos abatemos, choramos, resmungamos, lamentamos, nos matamos, matamos aos outros, pensamos "dessa vez não tem jeito", "eu tenho um carma", "que vida horrível", etc etc etc....
Aí, depois tudo se resolve, e nos levantamos, e achamos a vida linda, e queremos abraçar o mundo, e ensinar o que aprendemos, e achamos que somos fortes, e, mais tarde... Adivinhem!
O filme se repete.
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Então, se sofrimento é para nos fortalecer, por que nunca estamos fortes o suficiente para não sofrermos mais? Ficamos fortes e, mais tarde, logo vêm coisas piores. E nos enfraquecemos...
outra vez...
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Mas eis que vos digo a resposta! Eu fiSÓLOfa nas horas vagas ou não, refRetindo sobre a vida, cheguei às seguinte conclusões, já óbvias, all right:

- De nada adianta ficarmos nos lamentando por aí. Isso só piora.
Curtir uma fossa é até bom. Todavia só durante pouco tempo. É bom chorar, repensar algumas coisas, procurar o erro (se é que ele existe no caso), a fim de que não cometamos outra vez.
Mas levar muito a sério o lema da hiena Hardy "Oh céus! Oh vida! Oh azar" só nos faz condicionar o cérebro (viu, nada de céLebro, caros leitores obtusos queridos) para tal descontentamento, além de torrar o saco daqueles que estão ao nosso redor.


- Os problemas podem até não nos tornar o Hulk no quesito "força", porém, com certeza, nos fazem valorizar muito mais a vida.
Por exemplo: quando eu ainda não trabalhava e estava em férias (na escola, na facul) não entendia o porquê das pessoas exaltarem tantos as sextas-feiras e feriados. Acreditava que eram dias normais, como quaisquer outros.
Era só eu voltar a estudar e/ou começar a labuta, que logo estava eu ali procurando, ansiosa, pela próxima vacation ou aguardando dizer "Hoje é seXta-feira!".
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Se todos os dias fossem domingo, seriam da mesma monotonia das segundas, terças, quartas...
Se todos os dias fossem de sol, não apreciaríamos de maneira tão intensa o céu azul e limpo como o fazemos depois de dias ininterruptos de chuva.
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Machado de Assis, em sua divertida Memórias Póstumas de Brás Cubas, embasa metadêntrica (ã?) e metaforicamente o que supracitei:

“(...) e fui descalçar as botas que estavam apertadas.
Uma vez aliviado, respirei à larga, e deitei-me a fio comprido, enquanto os pés, e todo eu atrás deles, entrávamos numa relativa bem-aventurança.
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Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.
Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro.
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Enquanto esta idéia me trabalhava no faoso trapézio, lançava eu os olhos para a Tijuca, e via a aleijadinha perder-se no horizonte do pretérito, e sentia que o meu coração não tardaria também a descalçar as suas botas. E descalçou-as o lascivo. Quatro ou cinco dias depois, saboreava esse rápido, inefável e incoercível momento de gozo, que sucede a uma dor pungente, a uma preocupação, a um incômodo…
Daqui inferi eu que a vida é o mais engenhoso dos fenômenos, porque só aguça a fome, com o fim de deparar a ocasião de comer, e não inventou os calos, senão porque eles aperfeiçoam a felicidade terrestre.
Em verdade vos digo que toda a sabedoria humana não vale um par de botas curtas.” (XXXVI)

sábado, 6 de março de 2010

Piercing!

Nunca imaginei que um dia pudesse me render aos caprichos metálicos da beleza.
Foi um pouco dolorido, mas com certeza, a estética ficou muito boa!
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Tirei uma foto do piercing que coloquei na periquita.
Não postei direto no blog, pois algumas pessoas podem ter nervoso, sei lá.
Para ver a foto, clique no emoticon abaixo:

segunda-feira, 1 de março de 2010

Monday, Lunes, Lundi, Lunedi, Montag, 月曜日.


A única coisa boa de segunda-feira é esse ser o dia mais distante da próxima segunda...

Insana.


"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos pelos que não podiam escutar a música."

Friedric Nietzsche