segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Jesus não é de Capricórnio!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Um (in)feliz natal.
Não, eu não vou traduzir o que está escrito. Vá fazer um curso de Inglês!
Eu tinha 5 anos e estava participando daquelas festinhas de fim de ano da escola, com entregas de boletins aos pais, blá-blás dos professores e, claro, o bom velhinho entregando presentes para crianças que tenham sido boas (ou não, na maioria das vezes). É óbvio que, na verdade, eram os pais que davam os presentes aos diretores do colégio, que repassavam pra algum velho gordo, que os entregava para os pirralhos, a fim de que toda a encenação natalina acontecesse e perpetuasse a crença em ho-ho-hos e veadinhos (se bem que os veadinhos realmente existem). Eu não sabia disso.
Naquela época dinheiro fácil era raridade lá em casa, mas é óvni que eu não poderia deixar de sentar no colo do velho e ganhar meu presentinho. O 13º ainda não tinha saído e minha mãe, astuta e pimpona, me propôs a coisa mais triste pruma girina afoita por um vídeo-game: o acordo era que Papai Noel me entregasse uma barbie que brilhava no escuro e acendia luzes coloridas! "Tá mas qual o problema?", você muito esperto (a) me pergunta. Rá, o problema? O problema era que a barbie eu ganhara da minha avó no dia das Crianças!!! Mas eiiiiii, como assem? Por que minha mãe quem teria que dar o presente pra bosta do velho me dar? Por que ele mesmo não tiraria minha boneca do seu grande saco vermelho? Ma nem uma lembrancinha do tipo 'estive no Pólo Norte e lembrei-me de você'? Murchei e já fiquei cabreira.
Enfim, tive que participar daquele faz-de-conta miserávi... Fingi pras abiguinhas que nem sabia o que tinha naquele embrulho brega que combinava com minha blusa mais brega ainda. Pra completar meu êxtase frente às crianças ganhando um Nintendo 64, enquanto eu deveria me contentar com uma boneca usada, toda a esperança de ter um feliz natal se dissipou, tal como a fumaça da chaminé que o bom (?) velhinho nunca entrou...
Perto de me chamarem para a entrega do 'inesperado' brinquedo velho, eis que o viadinho da rena me diz:
- Ele é o meu pai!
- Né nada! - respondi confusa, porém decidida.
- É sim. Ele tá disfarçado de papai noel, não tá vendo a barba preta ali embaixo?!
Segurei o choro. Morria ali a boa menina ansiosa por um presente decente no final do ano. Nascia uma menina perversa e má, que até hoje tenta ter um natal feliz e destroi o sonho das criancinhas enganadas dizendo "PAPAI NOEL NÃO EXISTE!!!"
E pra quem não acredita, eis a prova da minha frustração:
Meu algoz pensando de lado "hahaha, acabei com essa mocreinha", eu decepcionada, o papai noel fajuto e meu presente brega e velho.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O que não deveria ter sido escrito.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A vingança vem a cavalo de carro.
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Estava eu dirigindo faceira e pimpante, quando um ônibus começa a me fechar, embora minhas buzinadas ininterruptas anunciassem que a preferência era minha. Eu resmungava, buzinava muito meRmo (coisa no trânsito que particularmente faço muito bem, obrigada. Rá), mas a porreta do ônibus continuava sua trajetória assassina em nossa direção e se não morrêssemos com aquele monstro, no mínimo, meu carro o faria.
Ele venceu o primeiro round e passou a minha frente. Ele não sabia com quem estava mexendo!
Segundos depois, num semáforo, o infeliz me fechou de novo, o que despertou meu instinto vingativo, que há muito eu lutava pra deixar adormecido.
O sinal abriu e deu-se início a corrida para o lado esquerdo do busão. O plano? Jogarmos qualquer coisa semelhante a uma pedra no "piloto", mas no momento só vimos uma garrafa de vidro no carro. Poxa, não era pra matarmos o cara, né, afinal, ainda estou com a carteira provisória... Ele foi mais rápido e nós siferremo.
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Meu namô, o psicolouco, se debruçou na janela, pegou uma garrafa vazia de água, e a adrenalina não me permitia olhar para o lado, apenas para frente, enquanto pensava que deveria ser ágil para “fugir” depois da nossa vingança-pet. "Vai que ele vem correndo atrás da gente?"
Gritamos de alegria, exultantes:
- E aí, amoooor, acertou nele?
- Sim, foi diretinho na careca dele! (...)
- Uhuuuuuuuuuuuul!
- (...) só não sei se era ele mesmo, mas que acertei, isso acertei!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
"Estou grávida!!! E o filho da pu** me deixou..."
Infartos evitados, voltemos ao tema: Tem certeza de que o cara é o único filho da pu** da história ou o seu futuro filho também não o é?
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O que me enerva são:
- aquelas que arrumam “barriga” para terem dos companheiros a atenção que nunca receberam, mesmo que nitidamente perceba-se que serão péssimos pais ou que ainda não desejam isso;
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“Ah,
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Veja bem, meu bem, quem vai ficar barriguda, vomitando a cada cheiro diferente, extremamente chata e sensível, quem vai parir pela barriga ou pela periquitilds, com desejos esdrúxulos na madrugada, com os seios grandes e depois murchos, tendo que acordar toda hora pra amamentar será você, querida, VOCÊ! E ele? Ah, judicialmente, a ele só cabe pagar uma merreca de pensão mensal... Isso se ele tiver renda, né, porque caso contrário você quem terá que arcar financeiramente com as fraldas e pedir emprestado o enxoval para o seu bebê.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
O voto nulo, o voto em branco e as correntes babacas.
"Durante as eleições dá pra perder a conta da quantidade de emails recebidos incitando a população a votar nulo por ser a única salvação da humanidade ou trazendo em primeira mão aquela informação bombástica que a imprensa oculta, certamente por ter pacto com o Belzebu, sobre a “verdade do voto em branco”.
Para piorar, depois de tanto tempo repetindo as mesmas mentiras, as pessoas passaram a acreditar nelas. É só falar sobre voto em branco ou voto nulo que já aparece alguém repetindo o conteúdo das malogradas correntes:
“Voto em branco vai para quem estiver ganhando…” -> NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAO!
Essa é uma informação proveniente da época em que o voto ainda era feito pela cédula de papel. Naquela época, era possível deixar a cédula de votação em branco. Com a cédula em branco, na hora da contagem de votos, era muito fácil alguém marcar um voto para um candidato qualquer, sem que o dono da cédula sequer tivesse conhecimento do fato.
Para evitar então que fosse inserido um voto qualquer em sua cédula, os eleitores rabiscavam ou escreviam qualquer coisa – geralmente xingando o candidato – na cédula, anulando seu voto. Desta forma, não seria possível que alguém inserisse um voto aleatório naquela cédula de votação. Daí surgiu a ideia de que era melhor anular o voto do que deixar a cédula em branco, para não correr o risco de seu voto ser utilizado indevidamente.
Hoje em dia, com a urna eletrônica, não há mais essa possibilidade de adulterar o voto em branco, portanto, votar em branco ou votar nulo é praticamente a mesma coisa, ambas atitudes resultam na invalidação do voto.
O voto em branco não vai para nenhum candidato, ele é considerado inválido. Simples assim.
Outra informação muito divulgada é a de que, havendo a metade mais um dos eleitores votando nulo, o pleito é anulado e todos os candidatos daquela eleição devem ser substituídos.
Esse mito provavelmente tem fruto em alguma confusão na hora de interpretar o art. 224 do Código Eleitoral:
“Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos (…) o Tribunal marcará dia para nova eleição (…)”
Lendo este artigo sem levar em consideração todo o conjunto, a impressão que se tem é de que, realmente, havendo a maioria de votos nulos haverá nova eleição.
Mas este não é o caso. A nulidade deste artigo tem relação com as causas de nulidade da votação (arts. 220 e 221 respectivamente), como, por exemplo, cédula falsa, votação feita fora do horário ou dia estipulado etc. Tal nulidade (do art. 224) não tem nenhuma relação com os votos nulos ou brancos por manifestação apolítica do eleitor – leia-se aqui apertar a tecla “branco” ou colocar números de candidatos que não existam, na urna eletrônica. Não existe qualquer previsão de que havendo a maioria de votos nulos/brancos a eleição será refeita.
Portanto, por mais que aquelas campanhas mirabolantes repassadas por email atingissem seus objetivos, não haveria novas eleições ou substituição dos candidatos.
Atenção: votos brancos e nulos ajudam o candidato mais popular!
Uma informação importante, e que deveria ser de conhecimento de todos, é a influência dos votos nulos e brancos nas eleições para Presidente, Governador e Prefeito.
Para aqueles que não sabem, o 2º turno das eleições acontece quando um candidato não obtém metade mais um de todos os votos válidos. Ocorre que os votos em branco e os votos nulos são considerados inválidos; portanto, não são computados para o cálculo da maioria nas eleições dos cargos que citei acima.
Por ex., se eu tenho 100 eleitores e todos eles votam em algum candidato, ou seja, não há votos nulos/brancos, o candidato que obter 51 votos (50% + 1) ganhará logo no primeiro turno. Agora, se dos 100 eleitores, 10 votaram nulo ou em branco, temos apenas 90 votos válidos, ou seja, o mesmo candidato precisará de apenas 46 votos para ganhar e não haver segundo turno.
Por isso, quando você for votar, lembre-se que ao votar nulo ou em branco no primeiro turno você aumentará a chance do candidato preferido vencer logo no primeiro turno. Independentemente do candidato para quem votar, propiciar a existência de um segundo turno é de interesse de todos, já que há maior tempo para amadurecimento do processo eleitoral e para os candidatos exporem seus respectivos planos de governo.
Agora copie esse texto, cole em um PowerPoint, adicione uns GIFs de ursinhos pulando ao som de Justin Bieber e repasse pra todos aqueles seus amigos chatos que não param de mandar correntes por email.
Bases jurídicas:
- Lei 9.504/97, art. 2º.
- Código Eleitoral, art. 174, §§1º e 2º; art. 175, caput e §§1º, 2º e 3º; arts. 221, 222 e 224.
- Constituição Federal – art. 77, §2º. "
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
A primeira impressão não é a que fica ou "pareço legal, mas não sou".
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Comunicação é tudo.
"É que eu preciso conversar com ele... Não está dando mais pra continuar na minha sala. Estão tomando conta de tudo, sabe? Minha mesa tá aki num dia," - e fez sinais para demonstrar a mesa - "mas quando chego no outro, só tem um pedaço."
Recado anotado. Que bom... essa seria mais uma oportunidade de mostrar que sou uma secretária segura, que se expressa bem e lembra bem dos recados. O chefe chegou, respirei fundo e disse:
"Seu Fulano, o Beltrano gostaria de conversar com você. Ele disse que é bem rápido e...".
"Sobre o quê?" - ele me interrompeu, impaciente.
"É sobre cupim."
"Cupim? Mas isso ele tem que falar com o pessoal da Administração e não comigo!!!" - esbravejou.
"É, eu disse isso a ele, mas ele falou que é só com você mesmo." - menti.
Pronto. O problema estava resolvido!
...Se não fosse o fato de ele não estar falando de cupins, mas dos novos contratados da empresa que se apropriam cada vez mais de sua sala...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Relatos de um assalto - Parte 1: O perigo mora ao lado e embaixo.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dia do amigo é o meu ovo!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
"Nunca atravesse a rua correndo com o sinal aberto, mesmo que um carro esteja longe, menina"
This is Sparta Presidente Vargas
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O troco.
Como estava de bem com a vida, apenas
Ela teve de pedir pro motorista parar, desceu, foi pruma birosca e finalmente trocou a nota, em meio a gritos de "vamo logo cobradora". Voltou bufando feito um búfalo (bill) e quase quebra minha mão entregando o fazmerrir.
- 3,65
Peeen! Fim de round! Consegui realizar a paradoxal tarefa de me vingar dando troco, sem devolver o troco. Rá. Verônica, atriz, e o terror das trocadoras.
sábado, 19 de junho de 2010
A dentadura de Sílvio Santos.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
E esse cabelo duro, hem?
- Aí, Vevê, tá na hora de fazer uma escovinha aí, hem.
Eis que o espírito de Capitão Nascimento quase baixa em mim e juro que me seguro para não pegar um cabo de vassoura, mas mantenho a finesse e respondo:
terça-feira, 15 de junho de 2010
Brasil sil sil e o orgulho hipócrita dos brasilenõs
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Banalização do "Amo você".
Éniuei!
Mas acho que o pior disso tudo é a mais banalizada frase ever and ever, que se tornou piegas por causa desses bestas que não sabem identificar o que sentem e vão logo achando que é amor, "Eu te amo", dita ou declarada no SNM/ orkut e afins, com poucos míseros meses de namoro.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A inveja e suas loucuras.
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Havia chegado toda empolgada e pimpante, já esperando a atenção de costume, mas, para minha tristeza, se tivesse entrado a mulher invisível naquele lugar daria no mesmo. Autoestima zero, procuro o motivo de total desprezo com a minha ilustre pessoa e eureka!
-Oi, qual seu nome? Meu nome é Sônia.
"Hum, sujeitinha descarada. Além de roubar meus fãs, ainda é toda saidinha, já vai logo se apresentando", pensei. Minha ira devastadora só me permitiu responder, friamente, com os lábios cerrados:
- Verônica.
Não suportando mais a ideia de que uma garota recém chegada no lugar fosse mais interessante do que eu, a ponto de apagar todo o brilho de minha existência, fui embora revoltada, me perguntando o que ela teria assim de tão legal.
Ainda sem encontrar a resposta, noutro dia avisto Sônia no ponto de ônibus. Maldita coincidência! Desejei empurrá-la na estrada E lá estava ela, como sempre, chamando muito mais atenção do que eu, passeando com sua roupa azul-caneta.
E assim foi minha tortura de adolescente durante alguns outros dias. E, ao contrário das pessoas, que falavam e esboçavam um sorriso quando passavam por Sônia, eu fazia questão de nem, se quer, olhar pra ela.
Porém um belo dia resolvi (mudar e fazer tudo que eu queria fazeer) reparar mais nela, até porque precisava saber de uma vez por todas qual era a fórmula para tanta popularidade. Daí percebi que além de gesticular muito, ela andava zigzagueante, parecendo sem rumo.
Embora tentasse me esconder, a danada me viu e disse "Oi, qual seu nome? Meu nome é Sônia." Estranhei.
Todo vez que me via ela se apresentava do mesmo jeito, até o ponto de me reconhecer, pegar minhas mãos e elogiar as minhas unhas. Assim ela fazia com todos.
Foi aí que me senti bem mais aliviada e uma completa idiota: quando deixei minha inveja de lado, entendi que a razão dela ser assim tão querida era que, na verdade, ela sofria de sérios transtornos mentais... Naquele momento, eu juro, cheguei a duvidar se eles eram mesmo mais graves do que os meus.
A partir de então nunca mais quis ser popular, porque aí descobri que taiss sofrem de graves distúrbios psicológicos. Ráaa.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Eu sei como deixar um homem louco.
- Vem pra banheira, amor. A água tá quentinha!
(...)
- Aiii, carai! Issaqui tá dando choque!
terça-feira, 25 de maio de 2010
Mensagem Subliminar.
Minhoco né louco nada!
Queria mermo era tascar um beijo grego na minhoca!
Aqui tem uma mensagem subliminaaaar! Cuidadooo! Muah ah ah ah ah
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Mais macho que muito homem, parapapá.
...eis que chego à seguinte conclusão:
Prazer, meu nome é Verônico!
domingo, 23 de maio de 2010
"Ela tá gamadinha em mim" e outras escrotices - Parte I
Na onda já passada das mulheres-fruta, eu acho que as mulheres devem, sim, figurar aquela história do Machado de Assis (salve salve) das maçãs do topo da árvore. Entretanto, claro, sem a inércia de ficarem à espera de caírem no chão de tão maduras, ou de aguardarem ansiosas algum homem metido a besta para colhê-las.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Eu, a conselheira de mierda...
- Mas, Verônica, a felicidade não está em bens materiais. (Não entende porris nenhum e ainda quer dar lição de moral, sa anta)
1 semana depois:
A garota mais bonita do que eu.
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CRaro que depois dela, nem conto mais quantas fêmeas mar beautiful já cruzaram meu caminho e não tô nem aí mais pra isso há tempos. Entretanto, ela foi a primeira [e única] rival da minha vida. Ficou marcada forever and ever. Ela quem roubou de mim toda a atenção que antes SÓ eu era detentora. Snif snif.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
"Eu não sou nada sem ele" e outras escrotices.
Isso aí, fiquem mesmo colocando todas as suas expectativas em alguém e você vai ver a quantidade de lágrimas derramadas por ele quando vocês não estiverem mais juntos.
Ahh quer dizer que você não chora quando o relacionamento acaba, Verônica?
Primeiro porque, independente de homens ou mulheres, todos somos passíveis de erro, portanto, depositar toda a sua vida em alguém, definitivamente não é uma atitude sã, pois mais cedo ou mais tarde você irá se frustrar e muito.
O bicho hómi gosta de admirar sua fêmea, quer seja intelectual, física, profissionalmente e tantos outros mentes por aí. Tem que haver admireishon. Além do mais, ser feliz a custas dos outros é uma das tremendas idiotices que qualquer ser pode fazer. É clichê, mas o povo (mais especificamente a pova) parece não entender: ser feliz independe da pessoa com quem estamos. Não devemos buscar a felicidade em outrem
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Optando por considerá-la ou não, o preço da consulta é pago por você a si mesma.