sexta-feira, 12 de março de 2010

Pegajosos que me perdoem, mas respirar é fundamental.

Eu posso ser até "a moça do sorriso aberto", simpática, solícita, paciente... Entretanto, como qualquer ser normal (hum, será?), também tenho os meus momentos de "fúria", conforme postei anteriormente.
Enfim. Talvez por causa desse meu jeitinho cativante ("Rá, garota convencida!"), algumas pessoas tenham a ilusória impressão de que eu seja melosa e/ou goste de ser paparicada...
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Amo a liberdade. Mas liberdade mesmo, sabe? Tanto pra mim, quanto para os outros.
Só em pensar na possibilidade d'eu estar "sufocando" alguém, me deixa tensa, por isso, frequentemente, depois que estou conhecendo algum fulaninho (a), sou interpretada como fria ou "nem aí pra mim, snif snif". E não é! (ou sim, às vezes...)
Mas é que esta história de ligar toda hora (e todo dia tbm) só para dizer um oi, ou "ouvir sua voz", ou falar de um pum sonoro que acabou de soltar, verdadeiramente, não são a minha praia...
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"Oi amor ! Liguei só pra dizer que estou tomando banho... Tô toda ensabuadinha pra você!"

Ficar mandando mensagens melosas todo dia de manhã; chamar pra sair todo findi; ficar grudada o tempo todo; fazer tudo juntos; só pensar naquela pessoa; esperar sempre para ir embora together ou almoçar (a não ser que sejamos muito amigos ou estejamos muito apaixonados - este último que duvido muito que aconteça)... são também atitudes que me tiram a liberdade. Ei, individualidade, cadê você?

Há momentos em que dou a louca e quero sair só, independente de correr o risco de morrer por não ter tido uma companhia para pegar o ônibus que passa na favela... Não somente porque tenha uma certa afeição em periclitar, mas, simplesmente, porque não quero estar apegada a ninguém, posso?
E isso eu devo um pouco a minha mãe (e a agradeço), porque não quis me dar um irmão, e, portanto, me fez ser muito independente, desapegada, acostumada a brincar com meus amigos imaginários, no santo sossego do meu quarto... Ahhh, deve ser por isso que quando brincava com os (as) coleguinhas, sempre arrumava um jeito de beliscá-los, enforcá-los, judiá-los...

Outra coisa: relacionamento (quer seja amizade ou algo mais sério) que começa muito cheio de grude, na minha soberba opinião, é mais suscetível ao desgaste que um que seja equilibrado. No começo é tudo muito bacana, sem brigas, coincidências inacreditáveis... E você acha que ele (a) é perfeito (a), a tampa da sua privada, crê que nunca vai encontrar uma pessoa melhor e que é o amor da sua vida... Daí o relacionamento acaba e, tibum... A frustração é beeem maior... Cautela, gaReLinha, cautela...

E para finalizar, sabe qual o maior problema nesse incoveniente todo? Bom, o efeito inverso: quanto mais se pisa, mais gruda no pé!

Um comentário:

  1. VERDADE VERDADEIRA, FINALMENTE ENCONTREI ALGUEM COMO EU, EU SOU EXATAMENTE ASSIM COM TODOS OS MEUS RELACIONAMENTOS, SEJA FAMILIAR , AMIZADES OU AMOR, NAO GOSTO DE GRUDE, ENSINO MEUS FILHOS A TER O MESMO CONCEITO, PELO MENOS EU TENTO RRSS, ADOREI O TESTO OBJETIVO, HA VAI ME DEIXA , SAI DO MEU PÉ QUE SACO NAO SOU FRIA SO NAO TO AFIM DE DIZER ALGO QUE VC JA SABE PÓ

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Ai love you beibe Pa ra ra ra ra ra ra.