Sobre a autora da peça

Excentricidade é a característica que melhor me define. E, péra lá: quem se define, NÃO se limita, como costumam colocar nos profiles de Orkut por aí. Quem se define, se conhece e ninguém melhor do que eu mesma para me conhecer e dizer quem sou. E o que conheço a meu respeito, até O PRESENTE MOMENTO, é o que abaixo resumo.
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Creio eu que autodefinição não é estar estático na IMAGEM feita de si mesmo. Mudamos, regredimos ou evoluímos sem perder a nossa essência. Nos comportamos de diferentes maneiras, conforme a ocasião, humor ou pessoas, PORÉM não deixamos de agir de acordo com o nosso caráter.
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Então... Sou uma pessoa essencialmente diferente. Não daquele clichê “nem melhor, nem pior, apenas diferente.” Deveras, sou diferente. Sou antítese. Contrária. Oposta. E sempre fui. Estou na contramão, divergindo das opiniões comuns e ideologias... Sem querer.
Sou alguém que se enjoa facilmente. Portanto, estou sempre ansiando, inconsciente, por novos ares, novos lares, novas dores, sabores, amores... O novo me entusiasma, me anima, me faz brilhar os olhos.
Efusiva quando à vontade. Apática quando não. Excêntrica. Talvez um pouco bipolar. Logo, em constante busca pelo equilíbrio, o ideal do meio-termo aristotélico. Simples no agir. Complexa no entender. Sou eu, sou ela, sou várias, sou tudo, sou nada: sou quem eu me permitir ser; e o que cada fase ou pessoa me inspiram ser. A vida é efêmera demais para ser compreendida e aproveitada sob um único aspecto!
E eu busco enxergá-la sob todos os prismas...
E nunca espere uma determinada reação minha.Hoje eu sou isso. Amanhã, já não sei.

Verônica Cerqueira de Almeida.

Nada de ctrl c+ ctrl v nesse texto... Isso é MEU! Rá.