sábado, 19 de junho de 2010

A dentadura de Sílvio Santos.

Sempre ouvi dizer que sonhar com dentes é sinal de morte de alguém da família.
Hoje sonhei que o Silvio Santos estava apresentando seu programa besta, provavelmente falando uma das suas sem-vergonhices típicas de quem já tá cacura, quando todo pimpante e sorridente, sua dentadura se joga saltitante de sua boca.
E hoje, para meu desespero, vou dirigir, pela primeira vez, o meu negão sozinha! E de quebra ainda vou levar a família buscapé para um casamento. Oh céus!
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Qué dizê, se 1 dente equivale à morte de 1 membro, o que significaria 1 dentadura inteirinha???
E por que logo Silvio Santos? Haja vista que vou a um casamento, iria eu morrer em ritmuu, em ritmo de festaaa?
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Bom, taí.
Qualquer coisa fica registrado que tive uma premonição e caso se concretize, já vou logo avisando: o meu baú está muito bem guardado!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

E esse cabelo duro, hem?


Na boUa cara, tem gente que pede pra ser esculachado. Tipos que eu tô na minha, quieta, sem me meter na porreta da vida de ninguém, e branquim vem encher a mierda dos meus dois sacos? Ah, tománoforévis,véi.
Já vou logo avisando presse povo que gosta de ser o engraçadinho da turma: essa carinha de anjo que mantenho com 4kg de Renew por dia dão lugar a uma criatura perversa capaz de pisar em fucin de um sem encostar, se quer, a ponta dos sapatos nº39!

Adentro eu num recinto chei de jovenzinhos deixando a labuta, na época em que eu ainda não passava henê fazia os diversos sabores de escovas para alisar o hair, e eis que uma palhaça, que até então era minha abiga de estágio, lá no fundo muge grita:

- Aí, Vevê, tá na hora de fazer uma escovinha aí, hem.

Eis que o espírito de Capitão Nascimento quase baixa em mim e juro que me seguro para não pegar um cabo de vassoura, mas mantenho a finesse e respondo:

- Ah, sI liga, garota! Isso é recalque, só porque você tem esse aplique ridículo no cabelo! Cê pensa o quê? Todo mundo repara essa raiz crespa com um chumaço de meio metro de cabelo liso e de cor diferente! Sem contar o cheiro dessa bagaça porque, né, ficar 1 semana sem lavar esta coisa morta aí dá uma catinga dos inferno!

O silêncio paira e, de repente [ó, "de repente" é separado, heeem, suas anta], eu, que até então era a vítima, me torno a vilã da história. Pó de Pode isso? Desde então nunca mais nos falamos. Ah, seferrá.
Qué dizê, nem sou de falar mal de cabelo, nem nada de ninguém, mas, pô, se "pedir", catuco logo a ferida, saca?
Joguem pedra em mim, seus corno, e cês vão ver na prática os ditados "quem fala o que quer ouve o que não quer" e "perco o amigo, mas não perco a moral" [esse último inventado por mim e o mais recente estilo de vida adotado]. E tenho dito.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil sil sil e o orgulho hipócrita dos brasilenõs

Ah... Copa do Mundo! Brasil joga hoje!

É nessa época que os ânimos se exaltam e todos, como num pum repentino, passam a ter um orgulho exacerbado de sua nação; todo o xingamento e pouca importância conferidos ao país dão lugar a um forte e fugaz sentimento ufanista; todas assumem sua brasilidade comprando bandeirinhas e buzinas irritantes; jovenzinhas tentam combinar, em vão, a mistura de cores pouco estilosas, verde-amarelo-azul e pintam suas unhas com os tons que nunca poderiam ser usados em outra ocasião; crianças, adultos, idosos e até mulheres, sim, caros leitores (oi? mãe?), mulheres, acampam-se em frente às TVs de LCD e plasma para assistirem ao belo espetáculo de pernas torneadas, ao som insuportável das vuvuzelas perturbadoras; panis et circenses contemporâneo: cerveja e torneio de futebol para esquecermos a política, as eleições, Brasília e todas as mierdas que ocorrem no país, como a seleção escalada pelo Dunga.
Ah... Copa do Mundo! É Brasil e Coreia da onde? Norte, Sul, Leste Oeste? Norte!
E, eu? Ah, eu não fujo à regra: mãos enfeitada com um elegante esmalte verde-hospital (boUa definishion), blusa azul piscina, até calcinha de estrelinhas e... bem, amarela eu já sou. Já tô preparando o fôlego para torcer muito pelo meu país, gritar um Goooooool e ouvir a musiquinha que toca quando a bola tupiniquim entra na rede, na grande expectativa de que ele vá, finalmente, para a final!!!

Hexa?!
Ah, não importa... O importante é que ele vá para a final, afinal, não é todo dia que a gente é liberado cedo do trabalho! Rá.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Banalização do "Amo você".

E aí, brotos?! Como foram de dia dos namorados (perguntinha mar besta essa)?! Pros solteiros eu imagino que tenha rolado uma certa deprê, uma nostalgia dos relacionamentos passados, alguma carência e talvez um porre de ICE. Não porque namorar seja algo imprescindível, até por que muitos estão solteiros por opção. Mas, acho mei complicado se sentir pRenamente bem, com tantas propagandas, outdoors, lojas e o caramba a cinco nos bombardeando com imagens de lindos casais apaixonados e presentinhos cuti cuti, mostrando sublinarmemente que a verdadeira felicidade está nisso e somente. É igual no dia de finados, quando nem nos lembramos dum falecido durante todos os 364 dias, mas no cinzento 02 de novembro tudo conspira pra ficarmos down e relembrando os bons momentos vividos...
Éniuei!

É justamente nessa fatídica época que percebem-se várias declarações afoitas de amor, cheias de adjetivos e advérbios de intensidade romanticuzinhos, mas que no fundo, não passam de frases bonitas, porém vazias como uma repartição pública em vépera de feriado. Coisas como "Não posso viver sem você" e "Você é tudo pra mim" são exemplos clássicos, os quais ocorrem em todas as épocas do ano, mas que ficam ainda mais fortes e irritantes nessa data.

Cara, como que você não consegue viver sem a tal pessoa? Até muitos gêmeos siameses conseguem viver longe um do outro!
Mas acho que o pior disso tudo é a mais banalizada frase ever and ever, que se tornou piegas por causa desses bestas que não sabem identificar o que sentem e vão logo achando que é amor, "Eu te amo", dita ou declarada no SNM/ orkut e afins, com poucos míseros meses de namoro.

Eiiiii! Péra-láa! Você realmente sabe o que o amor é? A Mariah Carey não
Oh, céus! Será que a revista "Capricho" e a história-sem-fim-global "Malhação" não foram capazes de te ensinar que é muito fácil amar alguém que você acabou de conhecer ou não teve o tempo suficente para ouvir o seu ronco de porco ver seus defeitos e aceitá-los? Hum...Não pelo visto... Mas que mér-dem?! Então deixa a guru aqui te explicar: todo começo de qualquer tipo de relacionamento é sempre uma magavilha: a gente tem receio de falar aquelas besteiras que ferem mais que um tapa, fazemos as vontades mais exdrúxulas do outro e sempre achamos que os piores hábitos são as coisas mais fofas e fáceis de se lidar.

Tais criaturas fazem suas declarações apaixonantes, mudam o status pra "namorando" e dizem que encontraram o amor de sua vida! Ahhh, tão simpres, né?! 1 mês depois frases como "antes só do que mal acompanhada (o)" e "solteiro" nos surpreendem na atualizações recentes. NÃOO! Mas o pior não é isso... O pior é que passada 1 semana, neguim já tá com outra (o) e repete a mesma babaquice, muito provavelmente, para mostrar pro ex trupício que, agora sim, encontrou seu amor de verdade e está bem mais feliz!

Pausa para um aviso aos leitores lesados de plantão: não sou contra quem demostra o que sente e sim quem demostra aquilo que não sente para alguém que não conhece bem.

O resultado dessa palhaçada? Bom, o resultado é que já não existe mais nenhum contentamento em se ouvir um "amo você" de alguém dessa estirpe, pois, afinal, o energúmeno é tão fácil de ser conquistada(o) que um "eu te amo" a mais ou a menos não faz nenhuma diferença, além disso tal frase já não tem mais aquele significado especial, soa falso e não confere ao ser amado o sentimento de que ele (a) é diferente dos outros, sua anta.
Deu pra entender?
No mais, amo todos vocês leitores queridos claro que NOT!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A inveja e suas loucuras.


Sabe comé quié a maioria das mulheres, né?! Não pode chegar outra "carne no pedaço" e logo os olhares tortos e comentários "não gostei de fulana" começam a brotar de seus jardins férteis da inveja. E para tanto não precisa de tanto: basta ser linda como eu comunicativa, simpática, fazer as unhas e andar com a postura ereta e tcharan! Eis a receita infalível para se tornar a mais nova Geni do pedaço.
E eu, como uma boa adolescente besta, não era diferente... Sim, admito que já fiz parte do rol de meninas que excluem as outras por verem nelas uma potencial concorrente.
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No auge dos 14 anos, menina mei popularzinha na igreja, que falava com todo o mundo, ria pra todo mundo e que até então, conseguia de ser o centro (ou perto do centro) das atenções, tenho o título de "Miss Simpatia" inesperadamente arrancado numa tarde de sábado qualquer.
Havia chegado toda empolgada e pimpante, já esperando a atenção de costume, mas, para minha tristeza, se tivesse entrado a mulher invisível naquele lugar daria no mesmo.
Autoestima zero, procuro o motivo de total desprezo com a minha ilustre pessoa e eureka!
Todos faziam círculo em volta de uma garota de uns 20 anos, morena e baixinha. Não conseguia ver além disso, pois a quantidade de pessoas me impedia tal visão dos inferno.
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Não bastasse todo o desprezo por mim lançado sobre a tal garota durante all day, não é que a sirigaita teve a cara-de-pau de vir puxar assunto comigo? Poi zé. Típica pessoa efusiva, que não tem uma gota de medo de ser mal tratada por alguém que não vai com a sua cara. [O que representa realmiente uma grande ameaça para as mais fúteis populares]

-Oi, qual seu nome? Meu nome é Sônia.

"Hum, sujeitinha descarada. Além de roubar meus fãs, ainda é toda saidinha, já vai logo se apresentando", pensei. Minha ira devastadora só me permitiu responder, friamente, com os lábios cerrados:

- Verônica.

Não suportando mais a ideia de que uma garota recém chegada no lugar fosse mais interessante do que eu, a ponto de apagar todo o brilho de minha existência, fui embora revoltada, me perguntando o que ela teria assim de tão legal.

Ainda sem encontrar a resposta, noutro dia avisto Sônia no ponto de ônibus. Maldita coincidência! Desejei empurrá-la na estrada E lá estava ela, como sempre, chamando muito mais atenção do que eu, passeando com sua roupa azul-caneta.

E assim foi minha tortura de adolescente durante alguns outros dias. E, ao contrário das pessoas, que falavam e esboçavam um sorriso quando passavam por Sônia, eu fazia questão de nem, se quer, olhar pra ela.

Porém um belo dia resolvi (mudar e fazer tudo que eu queria fazeer) reparar mais nela, até porque precisava saber de uma vez por todas qual era a fórmula para tanta popularidade. Daí percebi que além de gesticular muito, ela andava zigzagueante, parecendo sem rumo.
Embora tentasse me esconder, a danada me viu e disse "Oi, qual seu nome? Meu nome é Sônia." Estranhei.

Todo vez que me via ela se apresentava do mesmo jeito, até o ponto de me reconhecer, pegar minhas mãos e elogiar as minhas unhas. Assim ela fazia com todos.

Foi aí que me senti bem mais aliviada e uma completa idiota: quando deixei minha inveja de lado, entendi que a razão dela ser assim tão querida era que, na verdade, ela sofria de sérios transtornos mentais... Naquele momento, eu juro, cheguei a duvidar se eles eram mesmo mais graves do que os meus.

A partir de então nunca mais quis ser popular, porque aí descobri que taiss sofrem de graves distúrbios psicológicos. Ráaa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu sei como deixar um homem louco.


- Vem pra banheira, amor. A água tá quentinha!
(...)
- Aiii, carai! Issaqui tá dando choque!