quinta-feira, 18 de março de 2010

Canibalismo.

Quando a gente pensa que já viu de tudo, é só procurar um assunto interessante no GUGOU que nos deparamos com a terrível constatação: o mundo é doido!!!
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"Armin Meiwes, o canibal alemão servindo pena de prisão perpétua por matar e comer um homem que implorou para ser devorado, explica que a carne tinha sabor de carne de porco, e que preparou uma requintada refeição - com filé com molho de pimentão verde, croquetes e couve de Bruxelas (confesso que me deu até fome). Na sua primeira entrevista para a televisão, Meiwes, de 46 anos, parecia relaxado e saudável enquanto falava sobre seu desejo de décadas de consumir outro homem (além de canibal, é viado).
Meiwes, o canibal de Rotenburg, filmou a si próprio matando, tirando as vísceras e cortando em pedaços o cadáver do engenheiro de computação Bernd Brandes, de 42 anos, que ele havia conhecido através de mensagens postadas em salas de bate-papo, procurando "homem para massacre".

Na fatídica noite, Meiwes seccionou o pênis de sua vítima, o cozinhou e ambos o comeram juntos (pqp...), gravando a macabra cena com uma câmera de vídeo.
Meiwes declarou que não havia gostado muito do membro assado, apesar de tê-lo condimentado adequadamente, e que ambos haviam achado a carne muito difícil de se mastigar.
O canibal matou sua vítima, já quase entorpecida e agonizante, sob o efeito de álcool e medicamentos, desferindo-lhe uma facada no pescoço.

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"Brandes, que pinto duro você tinha!"

"Sim, gente que não consegue entrar nesta história acha monstruoso. Mas eu sou um ser humano normal em princípio. (...) Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes 'princesa' (huuum, princesa!), couve de Bruxelas e molho de pimentão verde. A carne era um pouco dura", ele disse a seu entrevistador, Gunter Stampf, que escreveu o livro "Entrevista com um Canibal", baseado em 30 encontros que teve com Meiwes na prisão.

Ele congelou porções de Brandes, algumas em forma de carne picada, e comeu mais de 20 quilos dela nos meses subseqüentes ao assassinato, ocorrido em março de 2001.
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Durante seus dois julgamentos, Meiwes disse que sempre sonhou em ter um irmão mais novo: "alguém para fazer parte de mim" - e ficou fascinado pelo canibalismo como meio de satisfazer esta obsessão (poxa, eu também sempre quis ter um irmão... Alguém quer ser comido por mim?).
Seus desejos foram alimentados pela internet, onde ele fez contatos com mais ou menos 400 homens interessados em canibalismo. Ele encontrou o par ideal em Brandes, que tinha obsessão por ser comido.
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"Armin, coma-me!"

"A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne. A carne tem sabor de porco, um pouco mais amarga e mais forte. Tem um gosto muito bom", disse Armin Meiwes na entrevista.

Afirmou também que quando era criança gostava de ouvir sua mãe ler para ele a estória de 'João e Maria', sobre uma bruxa que aprisiona duas crianças e se prepara para comer o menino. (tão vendo, mãezinhas?... Nem pensem em contar a estória de Chapéuzinho Vermelho e do Bambi, viu?)
"A parte em que João está para ser comido era interessante. Você não imagina quantos ‘Joãos’ estão circulando aí pela internet."

A polícia estima que em torno de 10 mil pessoas, na Alemanha somente, partilham o fascínio de Meiwes pelo canibalismo - seja por comer carne humana ou por ser comido.
Um exame psiquiátrico feito antes do seu julgamento concluiu que ele não é louco, mas tem uma "alma muito perturbada".
"Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento", disse Meiwes." (nós também, caríssimo canibal, nós também!)

(com adaptações minhas)

Reportagens na íntegra aqui (2006) e aqui (2007).

Escreva que eu te leio

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Ai love you beibe Pa ra ra ra ra ra ra.