sexta-feira, 9 de abril de 2010

Confusão da Tarde.

E aí, meus brotos cariocas e fluminenses (ué, mas eu sou vascaíno, fessôra... Ah, muleque burro!!!) Aproveitando a chuvinha que está acabando com o RJ? Pois bem. Preparem as umbrellas pois acho que vem mais por aí.
Quem ficou em casa nestas terça e quarta, seguindo a penosa orientação do prefeito Du Paes, deve ter se alegrado todo, num primeiro momento, por ter 2 dias de folga... Contudo ou semnada, logo logo sossegou o facho ao chegar a conclusão de que não teria nada de muito interessante para fazer, nesses frios e diluviosos days.
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A não ser que você tenha Tevê por assinatura (Skarvuska!), leia-se Gato Net, Net Cat e derivados, com certeza constatou que a péssima qualidade da Tevê aberta também está presente na programação semanal, e não somente na dos weekends, ô lôco meu!

Ah, não sejamos tão malvados! Todos sabemos que a televisão deu uma progredida boa.

Além dos sensacionalismo barato de Sônia Abrão, da bundalização e dos ex-bbbs fracassados no Super Pop e da mediocridade das brigas da Mexeu-com-você-mexeu-comigo-Márcia-Goldsmith, já repararam as chamadas dos ineditíssimos filmes (Karatê Kid 1 e 2, Meu primeiro amor, A lagoa Azul, Esqueceram de Mim, Dirty Dancing, E.T o extraterrestre, & cia), da rede Glóbulo, da Sessão da Tarde?
Não? Eis que fazê-los-ei atentar para elas.

Na verdade, pensei que só eu tinha me enfezado (hum, expressão estranha essa, viu) com a maneira efusiva do narrador e as musiquinhas rEdículas que tocam enquanto o filme nos é apresentado, mas joguei no Gugou e descobri que eu não era a única abençoada a perceber tal suplício a que somos submetidos diariamente e desde 75! Iupi!

Bom, estou sem paciência para escrever mais, então eu control-cei-control-vei, alguns teXtículos do Desciclopedia sobre a narração da Sessão Vespertina, que na verdade deveria se chamar "Vale a pena ver de novo":

"O Narrador da Sessão da Tarde é o fundador do positivismo, possuindo assim o maior vocabulário positivista do universo. Ele transforma simples chamadas de filmes reprisados zilhões de vezes em alucinadas e eletrizantes aventuras de tirar o fôlego em sua telinha. (...)
Em todas as narrações e chamadas, jamais podem faltar as já manjadas pseudo-gírias forçadas, que a Globo empurra goela abaixo dos brasileiros: São adjetivos normalmente em carioquês e Rede Globês, e seus variantes em gênero, número e grau, e mais alguns verbos, advérbios e substantivos, todos altamente irritantes e idiotizantes lobotimizantes.

Alguns exemplos mais freqüentes: do barulho, irado, altos, tremenda, na maior, radical, alucinante, eletrizante, azaração (largamente utilizado), agito, galera (ou galerinha), pestinha, um papo, vai rolar, detonando, vir com tudo, rolar solto, encarando, da pesada, muito louco, maior roubada",
etc, e, por último e antiteticamente mais importante:
confusão!
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Então, let's see. Recordar é viver... tsc tsc tsc tsc

Escreva que eu te leio

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Ai love you beibe Lá lá lá lá lá lá
Ai nid you beibe Lá lá lá lá lá lá
Ai love you beibe Pa ra ra ra ra ra ra.